terça-feira, 30 de novembro de 2010


Ele: Ei, precisamos conversar.
Ele: Você está ai?
Ela: Estou, o que aconteceu ?
Ele: Eu preciso de conselhos.
Ela: Claro, nós somos melhores amigos. Diga-me o que está acontecendo.
Ele: Eu estou apaixonado.
Ela: Isto é ótimo, não é?
Ele: Sim, é ótimo tirando o fato de eu não ter coragem alguma para contar pra ela.
Ela: Você ama ela ?
Ele: Com certeza.
Ela: Então tome coragem e conte pra ela.
Ele: Mas como ?
Ela: Pegue seu celular.
Ele: Agora ?
Ela: Sim, antes tarde do que nunca.
Ele: Pronto, peguei.
Ela: Ligue pra ela e diga como você se sente em relação a ela.
Ele: Está bem.
Ele pega o celular e liga pra ela...
Ela: Espere um minuto, já volto. Mas pode me contar enquanto eu não estou aqui como está indo.
O celular dela toca, ela atende...
Ela: Alô ?
Ele: É o jeito como você “cora” quando está nervosa, é como você ri sem piedade. É o jeito que você me faz sentir. É como você me faz rir, quando me faz parar de chorar. Como você me diverte como ninguém; na primeira vez que te vi dormindo eu percebi tudo: eu fui construído para você, e você foi moldada para mim. Eu te amo.
Ela: Quando você disse que estava apaixonado era como se uma faca entrasse bem fundo no meu peito, achei que era outra garota.
Ele: Eu jamais me apaixonaria por alguém que não fosse você.
Ela: Eu te amo.
Ele: Eu sempre te amei.

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