quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
O gigante - Tati Bernardi
A fidelidade não é uma escolha e nem um sacrifício, ela é uma verdade. Por mais que eu tente, só sinto nojo. A gente não se fala mais, eu nem sei mais por onde você anda, eu até tenho o impulso de tentar de novo com outros homens, mas eu só sinto nojo. A Lolita vive cheirando por baixo da porta e olhando triste para o interfone, outro dia minha mãe perguntou notícias suas e quando ela ouviu seu nome, enfiou a cabeça no meio das patas e só ficou triste, ela se parece comigo mesmo. Depois do passeio na Liberdade com meu amigo tem um encontro da mulherada no café alí do Itaim. Depois tem cinema com outra amiga e depois, se eu estiver a fim, uma baladinha na casa de outra. Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo. Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente. Minha dança é queda equilibrada, minhas roupas novas são fantasias, meu sorriso é espasmo de dor, minha caminhada reta é um círculo que sempre me traz até aqui, meu sono é cansaço de realidade, minha maquiagem é exagerada, meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu, minhas noites são clarões horríveis que me arregaçam o peito e nada pode me embalar e aquecer, o frio é interno, o incômodo é interno, nenhum lugar do mundo me conforta. Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
Às vezes tento não ser eu, porque se eu não for eu, eu não sentirei essa dor. Mas o amor é tanto que até as outras todas que eu posso ser também o sentem. Hoje menos que ontem, amanhã menos que hoje, e por aí vai. Vou implodir esse gigante dentro de mim e soltar seu pó a cada manhã sem fome que faz doer o corpo todo, a cada banho sem intenção, a cada tarde sem recompensas, a cada noite sem magia, a cada madrugada sem paz. Um dia o gigante vai cair morto igual ao King Kong e chega dessa dor, dessa incerteza, desse silêncio, dos dias se arrastando, do ódio, das imagens doentias na minha cabeça, da saudade espada que furou meu centro e aumenta o diâmentro a cada movimento. Só vai sobrar uma tristeza eterna em saber, como todos que já viram esse filme sabem, que o rei da selva, o dono do pedaço, o forte, o poderoso, o assustador, o monstro inabalável que bate no peito e destrói qualquer um, só queria ser amado pela frágil mocinha. Daqui de longe, enquanto escrevo esse texto chorando mais do que cabe no meu rosto, ouvindo pela milésima vez a música do Damien Rice e sem vontade nenhuma de ter vontade nenhuma, eu escuto seu riso alto, exagerado e constante. E eu só consigo ter mais pena de você do que de mim.
Ciume não é ex - Tati b
sábado, 26 de junho de 2010
Nunca consegui enumerar todas as coisas que eu gostava e as que você me fazia sentir. Primeiro, porque eram muitas. Segundo, porque algumas não tinham nome. Éramos extremamente felizes porque acreditávamos no amor, porque de início não víamos nada de empecilho, não víamos distancias, sejam de idades ou sejam de cidades, nós apenas vivíamos aquele presente que a vida parecia nos dar. E quando começaram surgir os planos, os sonhos, e fomos dando nomes para eles, a dar local e datas, e eu, então, parecendo um foguete a voar pelo céu de felicidade, vi você se afastando, medroso, inseguro. Mas que direito tinha eu de te fazer estar comigo todos os dias de amanhã? Que direito tinha eu de amarrar tuas mãos com a minhas? Não precisavas ter medo, tu não tinhas que arranjar uma forma de fazer tudo acontecer, tua única obrigação era me fazer sonhar.
- Cáh Morandi.
Tati Bernardi
Tati Bernardi
Ainda que sentir de verdade pareça uma outra vida, às vezes cansa viver dentro das coisas que invento. Com você, mesmo eu inventando tudo também, dá pra ter essa sensação de desordem, atropelamento, vida dizendo e não minha cabeça falastrona. Mesmo sendo ofensivo pra minha existência que pessoas como você existam. Mesmo que sua tristeza e preguiça e desistência mostrem pra minha frescura de sentidos como tudo pode ser amargo e pior: mostre que tudo sempre foi e eu é que, vai ver, sou forte ou abençoada demais pra não sucumbir. Mesmo que sua alegria nunca seja por mim. E que sua alegria torne, quando por mim, minha vida intolerável. Sua existência é um absurdo e isso é a maior verdade que me vem à mente quando penso em você ou estou ao seu lado.
Tati Bernardi
Uma história Interrompida - Tati Bernardi
Uma história começada como a necessidade obscena e idiota de coçar o saco. E terminada pela saciedade obscena e idiota de o saco já ter sido coçado. Tudo tão simples como expelir algo fisiológico. E eu me sentindo uma merda mesmo. Ditado de três palavras para você: gostosa, fácil, comer. Narração de sujeito oculto para mim: meus sentimentos escondidos até o fim. Uma redação com margem, tamanho e estilo impostos para você. Um diário sem limites para mim. E você continua indo embora, e eu continuo ficando, vendo você levar partes de mim que antes eu nem sentia falta. E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo os títulos. E eu continuo escrevendo seu nome com letras cheias, para tentar preencher você de alguma maneira. Pra tentar deixar tangível a sua existência. E principalmente pra poder amassar o papel e jogar no lixo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
T.B
Tati Bernardi.
Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade, de felicidades possíveis. De realidade. E você eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara. Fazendo questão de questionar e atentar o inexistente.Vá viver um grande amor."
Tati Bernardi.
@O_Terapeuta
"A verdade é q aquela teoria de que "devemos fingir que não estamos nem aí" é totalmente certa. Quando nos importamos e mostramos, dá errado."
"Quando tenho a sensação de que algo não está certo, é porque não está mesmo. Não sei porque não confio nessas percepções logo de cara."
"Engraçado como às vezes evitamos algo que acaba sendo bom. Hoje cedi, deixei-me levar e não me arrependo nem um pouco!"
"Preciso confessar: eu quero exclusividade, mas não a dou tão facilmente assim..."
"Desistir é fracassar. Insistir em algo perdido é perder tempo e fracassar duplamente."
"Não quero pensar, não quero fazer planos, não quero criar expectativas. Quero apenas que o dia passe."
"Não sei se fico feliz ou triste por saber certas verdades. Às vezes parece tão mais fácil viver de faz-de-conta."
"Hoje foi um daqueles dias que a gente gostaria de arrancar do calendário. Mas como qualquer outro, logo acabará e será somente um lembrança."
"Eu queria que não fosse assim, que não tivesse sido assim. Mas não consegui evitar. A semente recusava-se a vir à tona, eu nem sempre tinha tempo ou vontade de regá-la, e não chovia mais – foi isso que aconteceu. "
C.F.A
terça-feira, 22 de junho de 2010
Com relacionamentos anteriores aprendi: Veronica H
Férias - Veronica H
Eu queria entender como depois de tanto tempo você ainda me dói tanto, ou se sou eu a me fazer doer por continuar tentando fazer sentido. De lacuna, de ausência e de brechas eu ando entendida. O espaço na minha cama que era tão pequeno para dois corações me parece tão grande agora, assim como ficou infinitamente maior o espaço na minha vida para a saudade de alguém que não existe mais, de alguém que não existe aqui. Há dias eu preciso chover. Lavar a alma e borrar a maquiagem, que se dane! Maquiagem se refaz, alma não e a minha eu preciso garantir.
Gabi Castro
Sobre vocêe ir embora de vez - Veronica H
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Querido John
Clarissa Corrêa
(Lisbela e o prisioneiro)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Verônica H.
Tati Bernardi - Hoje eu chorei com o caminhão de gás.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Tati Bernardi- Periférico
Pareço um sapo cego dando uma linguada no ar, não vejo o inseto, mas sei que ele está lá. Molho o ar na espera de lamber sua coxa, a pele com menos pêlos atrás do seu joelho. Lamber sua virilha, sentir seu cheiro, brincar com seu umbigo perfeito e boquiaberto por causa da barriguinha. Quem sabe descobrir alguma sujeirinha ali no umbigo, um resto de algodão, um resto de salgadinho vagabundo, um resto de prazer. Eu te amava depois do banho, eu te amava indo trabalhar sujo de mim, eu te amava humano e eu te amava, sobretudo, alienígena e com sono de sentir a vida. Sinto saudades de respirar o mais profundo possível, como já escrevi antes, perto de sua nuca. E descobrir novidades sem nome e sem solução. Sinto saudades de me perder tentando entender de que tanto você sorria, de que tanto você brilhava, de que tanto você se perdia e se escondia. Peço licença ao meu ódio tão feio e tão infinito para te amar só mais uma vez. Quero te amar sozinha aqui, na minha casa nova, em minha quase nova vida. Quero esquecer todo o nada que você representa e dar contorno aos desenhos que não saem da minha cabeça. Nunca entendi seu coração, nunca entendi seus olhos, nunca entendi suas pernas, mas só por hoje queria poder lamber sua fumaça para que ela permanecesse mais, pesasse mais. É libertador esquecer meu desejo de vingança, a vontade que tenho de explodir sua vida, o vício que tenho de passar mil vezes por dia, em pensamento, ao seu lado. E pisar em cima da sua inexistência e liberdade. Chega disso, só pelo tempo em que durarem estas letras e a música que coloco para reviver você, vou te amar mais esta vez. Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre. Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como podia ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava. Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo. Ainda assim, há meses, há séculos que se arrastam deixando tudo adulto demais, morto demais, simples demais, exato e triste demais, eu sinto sua falta com se tivesse perdido meu braço direito. Esse amor periférico, ainda que não me deixe descoberto o peito, me descobre os buracos. Não são de suas palavras que sinto falta. Não é da sua voz meio burralda e do seu bocejo alto demais para me calar e me implorar menos sentimentos. Não é, tampouco, do seu abraço. Sua presença sempre deixou lacunas e friagens que zumbiam macabramente entre tantas frestas sem encaixe. Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existe morte para o que nunca nasceu. Sinto falta mesmo, para maior desespero e inconformismo do meu coração metido a profundo, de lamber suas coxas, a pele mais lisa atrás dos joelhos. Lamber sua virilha, sentir seu cheiro, brincar com seu umbigo, respirar sua nuca, engolir sua simplicidade, me rasgar com sua banalidade, calar sua estupidez, respirar seu ronco, tocar sua inexistência, espirrar com sua fumaça. Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo. Simplesmente isso. Você, uma pessoa sem poesia, sem dor, sem assunto para agüentar o silêncio, sem alma para agüentar apenas a nossa presença, sem tempo para que o tempo parasse. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza. Sinto falta da raiva, disfarçada em desprezo, que você tinha em nunca me fazer feliz, sinto falta da certeza de que tudo estava errado, mas do corpo sem forças para fugir, sinto falta do cheiro de morte que carregávamos enquanto ainda era possível velar seu corpo ao meu lado, sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, de não dar conta, de não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter. Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
E agora vamos no cinema mais tarde. E pronto. Esse ano ainda não havíamos nos encontrado. Ele porque arrumou uma mulher bem ao seu estilo (que escolhe restaurante que aceita Visa Vale, usa chinelas crocs com meias de lã coloridas e super se preocupa mesmo com aquelas passeatas dentro do prédio de sociais da USP) e eu porque estava tão apaixonada por outra pessoa que preferia deitar na cama sozinha, só com a voz dele do outro lado da linha, a milhões de quilômetros de mim. Ontem nos encontramos numa festa de um amigo em comum. Ele estressado, com a menina ciumenta ligando no seu celular de meia em meia hora; e eu pelos cantos, suspirando por mais um amor perdido pelo excesso. Ficamos abraçados por horas. Meu coração não disparou e nem o dele. E só por isso o abraço durou tanto.
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,só errei quando coloquei sentimento.Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer" Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se poroutro que tenha um pouco mais de juízo.Um órgão mais fiel ao seu usuário.Um amigo do peito que não maltratetanto o ser que o abriga.Um coração que não seja tão inconseqüente.Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,mas que incomoda um bocado.Um verdadeiro caçador de aventuras que aindanão foi adotado, provavelmente, por se recusara cultivar ares selvagens ou racionais,por não querer perder o estilo.Oferece-se um coração vadio,sem raça, sem pedigree.Um simples coração humano.Um impulsivo membro de comportamentoaté meio ultrapassado.Um modelo cheio de defeitos que,mesmo estando fora do mercado,faz questão de não se modernizar,mas vez por outra,constrange o corpo que o domina.Um velho coração que convenceseu usuário a publicar seus segredose a ter a petulância de se aventurar como poeta.
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,só errei quando coloquei sentimento.Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Até você passar - Greice Ive
Distrair do coração...
Eu fiz festa pra esse amor a noite inteira
E amanhece a ilusão...
Nada sobre o silêncio
Hoje eu vou ficar aqui até você passar
O que a gente vai fazer com essa paixão??
Distrair da solidão...
Que passeia em frente a minha lua cheia
Sem deixar sombras no chão
Nada sobre o silêncio
Eu não vou sair daqui até você passar
Nem um sinal, nem um recado
Hoje é melhor deixar o amor fora do Ar!
Tudo acontece, eu sei, tudo se entende
E de repente tudo volta pro lugar
O que a gente vai fazer com essa paixão??
Distrair da solidão...
Que passeia em frente a minha lua cheia
Sem deixar sombras no chão
Nada sobre silêncio
Eu não vou sair daqui até você passar!!
Nem um sinal, nem um recado
Hoje é melhor deixar o amor fora do Ar!!
Tudo acontece, eu sei, tudo se entende
E de repente tudo volta pro lugar
Skank - Amores Imperfeitos
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa
Alguma roupa pra buscar
Eu posso afastar a mesa
Quando você precisar
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
Eu não quero ver você
Passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia termina
rE quando o sol se inclinar
Eu posso por uma toalha
E te servir o jantar
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação
Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guarde
iDeixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar
Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Sei que amores imperfeitosSão as flores da estação
Martha Medeiros
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você.
Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.
Tati Bernardi
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Ana Flávia Corujo
sábado, 5 de junho de 2010
Se viver sua vida da maneira correta, seu "carma" cura-se sozinho. (A lição final-Randy Pousch)
Se você atira a moeda para o alto e pede cara, mas vem coroa, não é injusto. É assim que o mundo funciona. (A lição final-Randy Pousch)
Pra falar a verdade,se fôssemos analisar as pessoas em todos os seus aspectos,não creio que sobraria depois muita gente boa.(Crime e Castigo)
Esquecerei o hoje, mas isso não quer dizer que o amanhã não tem importância. Mas o simples fato de vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa q hoje eu não tenha vivido cada segundo dele.(para sempre alice - lisa genova)
Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, bastou-me sempre. (O caderno de Noah-Nicholas Sparks)
A vida é curta - ou longa demais para que eu possa me dar ao luxo de vivê-la tão mal.(Onze minutos-Paulo Coelho)
Quando você deseja uma coisa, todo o universo conspira para que possa realizá-la. (O alquimista-Paulo Coelho)
Você sabe que é amor quando está disposta a arriscar tudo pela pessoa. Até mesmo a separação.(Soul Love -Lynda Waterhouse)
Você acha mesmo que o tempo que uma pessoa fica de luto dá a medida do quanto ela amava alguém?(A história de Edgar Sawtelle-David Wroblewski)
Sabe que te amo,que sempre te amarei,o que quer que aconteça,sabe que eu vivi a melhor vida possível.A minha vida contigo.(O caderno de Noah - Nicholas Sparks)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Verônica H.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
@segredodegarota
A melhor maneira de mudar a direção, é parando. Nada como o tempo para fazer você esquecer o caminho errado.
Pelo que eu sei, ir a festa com ele não é tão bom quanto ter a dúvida se ele vai estar lá ou não! Querer é melhor do que ter!
Sábado frio, para uma sexta feira quente. Avise para o seu coração, que ele pode parar de fingir.
Quando o rei morre, quem assume é a rainha. Assuma o seu trono, ele morreu para você.
Não fale que eu mudei, se não souber uma maneira de me fazer ser como antes
Intenção é vontade com ação. Não foi sem querer, foi sem você saber. Só isso
Não importa qual seja a previsão, sentimentos mudam, e causam mortes. Desliguem os aparelhos, o coração dela parou.
Coisas que não prestam, precisam ser renovadas sempre. Aproveite que você quebrou para ele, e corte! Seja afiada!
Não importa o quanto a música seja boa, você sempre fará novos downloads. E então linda, vai dar play?